quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Melhor período para ingerir proteínas.

Como objetivo principal, um programa de musculação, visa romper tecido muscular, e desse modo reconstruí-lo de uma forma fortalecida. Exercício, descanso, nutrição e a utilização de gordura, hidratos de carbono e proteína são variáveis cruciais para o desenvolvimento da massa muscular. O descanso e uma nutrição especialmente apropriada são os fatores mais relevantes na reconstrução do tecido muscular danificado. E isso vai permitir que um culturista possa suportar cargas de intensidade progressivamente maiores.
Atletas e culturistas de renome chegaram a conclusão que a nutrição, mais do que o treino, é o fator prioritário para o crescimento muscular. O meio mais eficiente de utilizar as quantidades adequadas de nutrientes para uma utilização otimizada é dividindo a ingestão calórica ao longo de 06 refeições, espaçadas aproximadamente em cada 2,5 a 3 horas. Já faz um bom tempo que este método é a base da maioria dos programas de culturistas que obtiveram melhores resultados. Se o músculo não cresce, provavelmente o consumo de nutrientes e calorias não está no nível adequado.
MELHOR PERÍODO
Quando se deseja maximizar o potencial metabólico para o crescimento muscular, evitar o excesso de treinos e prevenir lesões é o caminho a ser seguido. Dar maior atenção aos horários mais adequados para a ingestão de proteínas é fator decisivo. O período mais acertado seria após o treino ou antes do descanso. Nestes períodos uma quantidade específica de proteína pode ser digerida e utilizada mais eficientemente. O objetivo ou o uso deste período varia dependendo de qual período se refere. A proteína pode ser ingerida tanto para prevenir a catabolização da massa muscular seca, como para reconstruir tecido e volumizá-lo.
O período crucial é o que se segue ao treino. Os nutricionistas ligados ao esporte dizem que é essencial ingerir hidratos de carbono nos primeiros 45 minutos após cada treino, para que possam estimular uma liberação elevada de insulina (isto é fator preponderante, visto que a insulina vai estabilizar os níveis de açúcar no sangue).
Este período tende ser ainda mais importante do que os especialistas sugerem, porque pode estabelecer reservas de proteína ou o melhor aproveitamento das mesmas para o anabolismo, o que, como se sabe, é a chave para o crescimento muscular.
Como nosso corpo tende a ser tolerante no que diz respeito à sensibilidade a insulina, não se pode dizer o mesmo quanto às necessidades protéicas. Cerca de uma hora e meia após o início do treino, os tecidos musculares são rompidos e necessitam absorver nutrientes para a reparação e conseqüente crescimento. Tais tecidos (músculos) que foram expostos a um intenso esforço de expansão e contração, acompanhados por um elevado fluxo de oxigênio, necessitam agora de uma imediata assistência nutricional para prevenir síndromes catabólicas e a manter um balanço de reparação.
Quando se ingere quantidade adequada de proteínas ao logo do dia, a probabilidade de ficar bem, após um treino, serão maiores. Mas se o objetivo for aumentar a massa muscular, esta quantidade torna-se insuficiente, e tal a deficiência transforma-se em um ponto crítico, o que transforma o período pós-treino numa oportunidade propícia para a ingestão de proteínas.
A ingestão de proteínas entre o final do treino e 2 horas após, quanto mais cedo possível, permite que se estabilize um estado anabólico pela entrega de aminoácidos essenciais e nutrientes aos músculos para a perfeita reparação dos tecidos. Ao provermos o corpo de proteínas, permitimos que o mesmo se preocupe mais com a performance do que com a sobrevivência. Se o objetivo principal da musculação for o crescimento muscular, é imperativo que nunca se deixe de ingerir proteínas durante este período.

Deva Mantovani

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