segunda-feira, 31 de outubro de 2011

VOCÊ TAMBÉM SUPLEMENTA... MESMO QUE PENSE O CONTRÁRIO!!!

Pesquisas mostram que 7 a cada 10 brasileiros apresentam alguma deficiência vitamínica ou minerálica em sua dieta. Tal deficiência se dá por vários motivos, mas os principais são: a pessoa não gosta ou não tem acesso a algum tipo específico de alimento. Como por exemplo, a vitamina E, que está presente em castanhas e em algumas oleaginosas, tais como castanha-do-pará, nozes ou amendoim. Ou então, tal deficiência pode se dar por problemas metabólicos, onde a pessoa não consegue metabolizar corretamente algum destes nutrientes, como é o caso do ferro (principal causa de anemias).  Isto posto, a própria OMS (organização Mundial da Saúde), recomenda a suplementação alimentar como primordial para a saúde física e mental das populações.  Muitas vezes confundimos a suplementação com excessos, e ficamos a defensiva, achando que ela é coisa de atletas ou pessoas com problemas de saúde, o que na realidade é um mito. Em países com maior preocupação com esta questão (inclusive no Brasil), a suplementação alimentar é feita para toda população, sem que ela mesma perceba. Os governos fazem estudos das principais carências nutricionais de sua população e define estratégias para realizar esta suplementação. No Brasil temos dois exemplos clássicos e que elevaram a qualidade e a expectativa de vida da população a padrões muito altos, o que não acontecia antes de tais eventos. O primeiro exemplo foi a adição de iodo ao sal de cozinha a partir de 1982 (em virtude do brasileiro consumir pouco frutos-do-mar, principal fornecedor deste nutriente) o que levou ao controle do bócio, muito comum até os anos 70. Outro exemplo de suplementação indireta foi a normatização (Resolução - CNNPA nº 12, de 1978) da adição de vitaminas e minerais em bebidas lácteas e biscoitos, etc, destinados a consumo de crianças e adolescentes. Se hoje chegamos a uma expectativa de vida acima dos 70 anos e a uma estatura de quase 180 cm, devemos entre outras iniciativas, principalmente a suplementação indireta, feita através de normas do Ministério da Saúde. Como vimos, as pessoas que ainda se posicionam contrárias à suplementação, o faz por absoluta falta de informação, já que vem usufruindo de tal benefício, provavelmente desde que nasceu, visto que todo bebê é suplementado com "leite em pó", que nada mais é que um suplemento a base de vitaminas, minerais e proteínas (hoje grande parte dela: Whey Protein).

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