quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Glutamina - Imunidade - O que precisamos saber.


Glutamina é o aminoácido não-essencial mais abundante no corpo humano. Ele pode ser encontrado principalmente no sangue e músculos. Glutamina tem uma estrutura única consistindo em 19% de nitrogênio que o torna o transportador primário de nitrogênio para a célula do músculo. É responsável por 35% do nitrogênio que chega às células de músculo onde é sintetizado para crescimento.

Aumenta a Síntese de Proteína (Construção de Músculo):

Glutamina poupa o tecido muscular que é catabolizado para prover glutamina para outras células no corpo, assim permitindo que o tecido muscular use glutamina para sintetizar tecido muscular novo.
Diminui o Catabolismo (A Quebra de Tecido Muscular):

Catabolismo acontece quando Glutamina deixa o músculo e leva as células a descarregar água e se tornarem desidratadas. Suplementação com Glutamina assegura que os altos níveis de Glutamina dentro das células sejam mantidos o que significa que não ocorre descarga de água ou catabolismo.
Impede o esvaziamento de Glutamina nos músculos depois de exercícios:

Sob períodos de tensão, incluindo treinamentos duros e intensivos, seu corpo pode não conseguir fabricar toda Glutamina que requer. Estudos mostraram que a suplementação com Glutamina é eficaz na substituição destes níveis decaídos.
Eleva os Níveis de Hormônio do Crescimento:

Num estudo conduzido por Thomas C. Welbourne da Louisiana State University College of Medicin em Shreveport, foi mostrado que uma pequena dose oral de 2 gramas de Glutamina causou um aumento do nível de hormônio do crescimento maior que 400% em relação ao grupo placebo.
Ajuda o Sistema Imunológico: Glutamina pode melhorar a função do sistema imunológico. Durante períodos de tensão ou doença, o metabolismo da glutamina é aumentado para promover um ótimo sistema imunológico funcionando.

O uso da glutamina como agente farmacológico em terapia nutricional tem sido abordado intensamente na literatura recente; a glutamina é um aminoácido de importância fundamental para muitas funções homeostáticas e funcionamento de inúmeros tecidos do corpo, particularmente o sistema imunológico. A glutamina tem recebido atenção especial por ser o aminoácido mais abundante no plasma, e, apesar de ser considerado um aminoácido não essencial, a glutamina é um nutriente indispensável nos estados catabólicos (como infecção, cirurgia, trauma, queimadura e imunossupressão) tornando-se condicionalmente essencial. Nestas situações, passam a ocorrer alterações no fluxo dos aminoácidos entre os órgãos, levando a queda nos níveis plasmáticos de glutamina. A glutamina é o combustível principal para os enterócitos (células da mucosa intestinal) e tem importante função na manutenção da estrutura e função intestinal. Além do mais, a suplementação com glutamina tem provado ser benéfica às funções do sistema imunológico, melhora do balanço nitrogenado e dos parâmetros nutricionais no período pós-operatório e reduz as perdas protéicas nos estado catabólicos graves. Por estas razões, as dietas enriquecidas com glutamina devem ser consideradas no suporte nutricional de várias doenças. A nutrição enteral (alimentação por sonda) e parenteral (via endovenosa) tem sido sugerida no tratamento desses pacientes.


Fonte: Sociedade Brasileira de Nutrição